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O que é o Âmbar?

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o âmbar não é um mineral, mas antes resina de árvore fossilizada. Como tal, não tem estrutura cristalina. 
A resina é uma forma de proteção das árvores contra insetos e outras pragas que perfuram a casca para atingir o seu cerne. Como mecanismo de defesa, a árvore produz resina que impede que estes invasores possam penetrar a casca.
Com o passar do tempo, a resina acaba por perder o ar e a água no seu interior e as substâncias orgânicas que o compõe acabam por se polimerizar e endurecer. 

Este é um processo demorado e que decorre ao longo de vários milhões de anos, até que a resina se torne completamente dura e resistente à água.
Por vezes, é possível encontrar no âmbar vestígios de insectos, aracnídeos ou outros micro organismos encapsulados no seu interior. É também possível encontrar vestígios vegetais, como pequenas folhas, flores ou frutos.
Menos frequentemente é possível encontrar estes organismos preservados e fossilizados na sua totalidade no interior do âmbar mantendo a sua forma integral e original. Estas ocorrências são de facto bastante raras e fazem com que pedras com essas características sejam bastantes mais caras que o âmbar normal. 

Onde pode ser encontrado?

O âmbar é predominantemente encontrado  em três localizações:

  • No vale Hukawn, em Mianmar (antiga Birmânia), localizado no sudeste asiático de onde provem o âmbar birmanês.
  • Na República Dominicana, chamado de âmbar dominicano, resultante da resina fossilizada da árvore extinta Hymenaea Protera. Nesta região é também possível encontrar uma variedade extremamente rara de âmbar azul.
  • Nos países circundantes ao mar Báltico, sendo que se estima que 90% do âmbar atualmente existente no mercado seja proveniente da região do Kaliningrado na Rússia. Este é o âmbar mais conhecido e comercializado, e é chamado âmbar báltico.

Tem uma dureza de 2-2.5 na escala de Mohs, o que significa que é uma pedra “mole” e pode ser facilmente riscado e partir quando cai ao chão, pelo que deve ser manuseado com algum cuidado. É extremamente sensível ao calor, e queima a baixas temperaturas. Exposição prolongada ao sol pode escurecer o âmbar.

Propriedades do Âmbar

O âmbar tem uma forte ligação com a terra e é uma pedra de força e resiliência. Associado ao chakra do Plexo Solar, simboliza a energia vital.

O registo mais antigo da sua utilizaçao remota ao período Neolítico, mas tem vindo a ser utilizado por várias civilizações ao longo do tempo e vários mitos e crenças nasceram associados a ele.

Na China antiga, acreditava-se que quando os tigres morriam a sua alma sofria uma metamorfose e se transformava em âmbar. Os gregos, chamavam a esta pedra Electrum, devido à sua capacidade de acumular eletricidade estática.

De um modo geral, o âmbar sempre foi creditado pelas suas propriedades curativas sendo utilizado como um amuleto de proteção.

Esta é uma incrível pedra de cura uma vez que incentiva o estímulo do  metabolismo e incentiva o corpo a curar-se a si próprio.  Ajuda também a aumentar a auto-estima e autoconsciência, trazendo ao de cima talentos adormecidos.

O âmbar absorve a energia negativa e transmuta-a em positivo, protegendo ainda contra ataques psíquicos e preenchendo brechas no campo áurico, causadas muitas vezes pelo stress, ansiedade, traumas ou influências externas.

É uma pedra que nos preenche com uma luz dourada que revigora o nosso corpo, aumenta os níveis de energia e confere alegria e entusiasmo.

Nos momentos em que nos sentimos mais em baixo, é uma pedra excelente para ter connosco e deve ser usada em contacto com a pele. Ela ajuda a aumentar a nossa confiança e purifica o nosso campo áurico.

Falsificações

Devido à elevada procura por esta pedra e à sua escassez, existem inúmeras falsificações no mercado. Isto acontece porque o âmbar é uma pedra leve e sem estrutura cristalina, pelo que é fácil de replicar em plástico. Existem alguns testes que pode fazer para confirmar se o seu exemplar é autêntico. 

Âmbar vs Copal

O copal não é necessariamente considerado uma falsificação pois são ambos compostos do mesmo material. No entanto, muitas vezes é encontrado no mercado copal a ser vendido como âmbar.  O copal é também resina de árvore que ao longo de milhares de anos endureceu. Contudo, a grande diferença entre estas duas pedras é o tempo que demora a sua formação. Enquanto o âmbar demora milhões de anos até ser formado, o copal é uma forma de resina muito mais jovem quando comparada com a natureza pré-histórica do âmbar. É esta a diferença essencial em termos de raridade e preço entre as duas. 

Como diferenciar?

A melhor maneira de diferenciar estas duas pedras é utilizando um pedaço de algodão embebido em álcool ou acetona. Ao passar o algodão pela pedra, caso este fique sujo ou a pedra fique pegajosa, então é copal. Isto acontece porque o copal, ao contrário do âmbar não se encontra completamente fossilizado. No caso do âmbar, não acontecerá nada e o líquido acabará por se dissolver.

Como testar se tem uma peça autêntica ou uma imitação?

Água e sal

Um dos testes que pode fazer para diferenciar o seu âmbar/copal de imitações de plástico é muito simples e pode ser facilmente feito em casa, apenas necessita de água e sal.

Num copo com água coloque 4 a 5 colheres de sal e misture até que este se dissolva por completo. Coloque os exemplares nesta mistura. Se flutuarem são resina (portanto âmbar ou copal), se forem ao fundo são plástico. 

Este fenómeno deve-se à densidade da resina que é, em média, 1.08 (menor que as imitações de plástico). Se experimentar fazer este teste com água normal o âmbar irá afundar, pois a água tem uma densidade de 1.00. Acrescentar sal à água aumenta a sua densidade o suficiente para que o âmbar flutue, mas não o plástico.

Âmbar verdadeiro flutua na mistura de água com sal
Á esquerda água com sal, à direita água limpa
À equerda, o âmbar flutua na água com sal, mas afunda na água limpa

Nota: Este teste não permite diferenciar âmbar de copal, apenas distinguir entre peças naturais ou de plástico. Para distinguir se a sua pedra é âmbar ou copal combine este teste com o teste da acetona ou da eletricidade estática. Caso esteja a testar uma peça de joelharia que contenha metal, ela irá afundar, pelo que este teste não é viável. Opte por um dos outros testes sugeridos.

Eletricidade estática

O âmbar tem a capacidade de acumular temporariamente electricidade estática, ao contrário do copal. Apenas necessita de um pedaço de tecido (idealmente algodão), e alguns pedaços pequenos de papel. Esfregue a pedra durante cerca de 1 minuto no tecido para o carregar com electricidade estática. Se com isto conseguir que os papeis fiquem colados à pedra, então é âmbar. Caso a pedra comece a ficar pegajosa e/ou não for capaz de pegar os papeis, então muito provavelmente é copal.

Nota: O plástico também irá atrair os papeis, pelo que este teste não viável para distinguir de imitações, para isso, recomendamos que faça o teste com água e sal ou teste com calor. Este teste pode não funcionar à primeira tentativa, faço-o algumas vezes para ter a certeza dos resultados.

Calor

Tanto o âmbar como o copal são feitos de resina, e por isso ao serem queimados emitem um cheiro a pinheiro. Este teste permite diferenciar estas pedras de imitações, mas deve apenas ser feito em pedras em bruto ou que não se importe de danificar ligeiramente. 
Aqueça uma agulha ou alfinete na chama de uma vela por alguns segundos e de seguida espete-a na pedra, se sentir  cheiro a pinheiro, é porque se trata de âmbar ou copal, sendo que o âmbar emite um cheiro mais forte. Se pelo contrário, sentir cheiro de plástico queimado, então é porque se trata de uma imitação. Coloque a pedra em água fria logo de seguida para parar a reação.

Nota: Este teste irá marcar permanentemente a pedra que decidir testar, pelo que deve ser um dos últimos testes a que deve recorrer. Deverá fazê-lo em pedras em bruto em que o dano não seja tão perceptível ou em pedras que não se importe que fiquem marcadas. Para diferenciar copal do âmbar, deverá combinar com o teste da acetona.

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